Humitas da Argentina

Receitas

As humitas são da Argentina, mas também do Peru, da Bolívia, do Equador e do Chile. São, sobretudo, um prato andino à base de milho, e basta trocar o leite de vaca por outro mais inocente (o de soja, por exemplo), para termos uma magnífica receita de Comedores de Paisagem: típica, fácil, saborosa – e vegan.

Humitas de Salta

Foi na cidade de Salta, no norte da Argentina, que provei pela primeira vez humitas. Ainda não me tinha apercebido do que realmente implica usar laticínios, e por isso era ovolactovegetariana e incluia pratos como este na minha alimentação.

As folhas de milho secas ainda são as originais, do mercado de Salta, que trouxe na altura e provaram conservar-se bem, desde que longe da humidade. Assim posso continuar a supreender os amigos com estas trouxinhas deliciosas, agora na sua versão vegan, sem ter de assaltar o campo de milho mais próximo…

Receita argentina de humitas

As humitas são geralmente um petisco ou uma entrada, mas também há quem as faça com açúcar, para acompanhar café ou chá (nesse caso convém substituir a pasta de pimento por pasta de tomate) .

A receita original manda ralar um par de maçarocas de milho, mas costumo usar milho de frasco passado no 1-2-3, com bons resultados. Quanto ao invólucro, em Portugal não existe à venda, e por isso terá de arranjar as folhas verdes exteriores das espigas e secá-las antes de usar.

É preciso:

Um frasco/lata de milho, 1 cebola pequena picada, uma colher de sopa de margarina vegetal, uma colher de chá de pasta de pimento, 1 folha de louro, orégãos, piripiri, sal, pimenta e um pouco de leite (de soja, arroz ou aveia).

Demolhar as folhas secas enquanto reduz o milho a uma polpa fina no 1-2-3. Levar a cebola ao lume a fritar ligeiramente, juntar o milho, a polpa de pimento e os temperos a gosto. Cozinhar uns 3 minutos.

Retirar a folhas de milho da água e escorre-las bem. Rasgar alguns fios das folhas para fechar as humitas. Colocar uma colher de sopa em cada folha (ou sobrepor, se forem pequenas), e enrolar como um embrulho ou uma trouxa, prendendo no final com os fios, dando um ou dois nós.

Para terminar, cozem-se a vapor durante uns 45 minutos, até o creme ficar firme. Comem-se quentes ou frias, e são tão agradáveis à vista como ao paladar!


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