Kataífi, doçura grega

Receitas

A Grécia fica geograficamente na Europa, mas na gastronomia nota-se bem a proximidade do Médio Oriente. Sobretudo no que diz respeito à pastelaria, que tem nítidos pontos de encontro com a Turquia, e mesmo com o Líbano e a Síria. É o caso dos pequenos kataífi, crocantes por fora e suaves por dentro, tão bonitos e delicados que só podiam ter sido inventados no Oriente…

Receita para 24 kataífi

A receita de kataífi é tipicamente grega, e agrada aos olhos e ao paladar – sobretudo a quem gosta de doces. E diga-se que, na Grécia, os doces geralemente pecam pelo excesso de açúcar. Mas já por isso são muito pequenos, pouco maiores que um bombom (os meus correspondem a uma dose dupla do que geralmente se encontra na Grécia!). A massa não é fácil de encontrar em Portugal; só encontrei uma marca francesa, no supermercado do El Corte Inglés, em embalagens de 500 gr. Mas vale mesmo a pena experimentar – e torna-se inevitável repetir.

É preciso: 500 gr de massa para kataífi (cabelos de anjo), 250 gr de amêndoa descascada (ou nozes), 1 colher de chá de canela em pó, 1 colher de sopa de pão ralado, 1 copo de natas de soja, 200 gr de margarina vegetal derretida.

Para a calda de açúcar: 500 gr de açúcar, dois copos de água, 1 vagem de baunilha, sumo de 1 limão.

Moer a amêndoa e misturar com as natas e o pão ralado, fazendo uma pasta grossa. Barrar um tabuleiro com margarina vegetal ou pincelar com óleo. Rasgar tiras da massa de kataífi e enrolar à volta de um pedaço da pasta de amêndoa*. Colocar no tabuleiro. Repetir até acabar, enquanto o forno aquece a 200 graus. No final, regar cada kataífi com a manteiga derretida e levar ao fono a alourar (cerca de 30 a 40 minutos).

Para fazer a calda, misturar tudo menos o limão e deixar derreter ferver um minuto. Retirar a vagem de baunilha e juntar o sumo de limão. Deixar arrefecer os kataífi e regar com a calda. Serve-se frio ou morno.

*Também pode desfazer a massa do kataífi para uma taça e ir regando com a margarina derretida, até ficar bem engordurada. Depois é só fazer os rolinhos com a pasta de amêndoa e colocá-los no tabuleiro, levando de seguida ao forno.

A Grécia é abençoada por uma gastronomia mediterrânica e oriental riquíssima e variada, que consegue ir dos sabores mais quentes (à base de especiarias e quase sem picantes) aos mais frescos e adequados ao clima quente do Mediterrâneo.

Aqui, tal como na Turquia podemos aprender, por exemplo, um bom punhado de maneiras (deliciosas) de cozinhar a beringela e a curgete, que não seja atirá-las para dentro da panela da sopa – que é como geralmente os portugueses resolvem o “problema” dos legumes “esquisitos”.


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Maria Rosario Febra Dezembro 5, 2012 às 22:26

É delicioso! Não sabia como se fazia; agora já copiei a receita e vou fazer!

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Comedores de Paisagem Fevereiro 1, 2013 às 11:48

E então, que tal? Estou à espera de saber o resultado 🙂

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Olga Dezembro 6, 2012 às 18:25

Quando se abre este “cantinho” levamos assim uma rabanada (pk é natal) de
curiosidade misturado com ums bruta vontade de comer…pq estas fotos sao de matar qq um…digo eu 🙂
saudades…

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Comedores de Paisagem Fevereiro 1, 2013 às 11:39

E que tal experimentar umas coisas (rolinho de espinafres, não?) e depois vir aqui contar como foi?

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